01 julho 2010

"O TEMPO"


"Ampulheta, único instrumento sincero do tempo
Regressivamente, nos impõe a gravidade
De haver realmente um último grão
Riscando na areia a nossa fragilidade



Mas o tempo é imparcial
Não distingue rico de pobre
Preto de branco, homem de mulher
Devora-se sem escolhas



Matar o tempo é matar-se sem sentido
Perdê-lo é viver em vão"




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